sexta-feira, 16 de julho de 2010

Salut, Salud, Saúde: viva o grande amor!

Tem dias em que eu acordo acreditando que sim, que vou viver, de novo um grande amor. E, me lembro, com carinho, dos grandes pequenos amores que vivi. Sim, foram grandes pequenos amores. Grandes, porque intensos; pequenos porque não duraram muito (nao vou contá-los aqui no blog porque sou uma pessoa muito, mas muito discreta). Mas o que importa, sempre, é viver.

Penso na dor ou na incompletude de alguém que nunca tenha vivido um grande amor. Desses que nos fazem perder a cabeça e deixar tudo, tudo, para vivê-lo. Por isso, este post, é em homenagem a duas amigas que tiveram a coragem de viver um grande amor, talvez o maior da vida delas: a brasileira Lídia Amorim e a chilena Cláudia Campos.

Chicas, eu me sinto orgulhosa de vocês e, sinceramente, sinto uma pequena invejinha. Meu coração palpita só de pensar em viver um novo grande amor. E há que viver-lo, sem medo. Eu sempre digo, precisamos ir lá, viver, sentir, amar muito, e se quebrarmos a cara, consertamos, colamos, fazemos cirurgia plástica, mas precisamos viver (lembra disso, Lídia?).

Um dia sem amor, para mim, é um dia que não existe. Eu não existo. Não me sinto viva. Preciso, sempre, amar, algo ou alguém, e se eu conseguir, tudo e todos. Há quem pense que isso é carência ou incompletude, pode ser, não me importo, meu negócio é amar, é me sentir meio boba, flutuando, sorrindo e cantando à toa. E isso acontece, gente, muito.

Para quem tem muita dificuldade, tome uma boa cachaça de salinas, comece a sorrir mais, olhe-se no espelho e diga – primeiramente - que se ama, ouça canções de amor, fale de amor e faça amor. Faça muito amor. Até cansar. Até não aguentar mais. Ame.

Cláudia e Lídia, gracias. Gracias pela coragem de deixar tudo e de mudar de país e de vida para viver um grande amor.

Buenos Aires, 15 de julio de 2010. 13h14. Em meio a leitura de Espectros de Marx. O amor me estala. Acho que devo amar Marx e a necessidade urgente da revolução.

Um comentário:

  1. Me lembro demais, Ana. Gracias a ti, pela força. A vida nao tem graça mesmo sem um grande amor. Gracinha de texto, saudade de conversar besteiras. To acompanhando! E me deliciando com suas histórias.

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